Carrego
um passado de luta
cheio
de imagens, luzes, vãos
tenho
marcas nas paredes, nas juntas
memórias
incertas, saídas, permutas
De
lá, somente a esperança nas mãos
Mas
hoje tento ser outra
um ser
que busca a verdade
uma
mulher, esperança louca
uma
alma, nem muita, nem pouca
intacta
em qualquer tempestade
E essa
louca é pequenina
permeia
sonho, recolhe a dor
cheia
de vontade, de riso
empresta
luz, cor, guizo
vive
presa à beira do amor
E esse amor foi o companheiro
ensinou-me
calado, toda a saída
retirou
das gavetas, os tormentos
fertilizou
todos meus ventos
tingiu
de azul, toda minha vida...
Sim,
esse amor
brotou...
escorreu...
gritou...
E transformou
meu medo, em flor!
O medo sempre existirá, dizem ser nosso freio...vai saber...
ResponderExcluirMas o bom mesmo é quando sabemos transforma-lo em flor!
Gostei.
Bjão
V.
passo para agradecer sua amável visita...fiquei feliz...
ResponderExcluirsinto-me honrada em ter seu blog adicionado aos meu favoritos...és poeta...adoro seus escritos...
deixo um bjo e meu carinho...
Zil