Olhos descobertos ♥


Meus olhos mudos
ainda buscam segredos
abrem-se em risos
quando nas lágrimas
explodem seus medos

E em cada retina
cheia de vida
mora a esperança
da flor que abre,
do sol que arde,
da doce lembrança

E memórias guardadas
não fogem do ninho
sabem que rosas e  espinhos
sempre cabem
nos mesmos vidros

Vidros de esperança breve
que tingem silêncios
mas colorem passos
e dançam alegres
em abraços

E dos beijos que não dei
guardarei essa semente
desses olhos que descobri,
dos amores que vivi,
de um destino que não mente



2 comentários:

  1. Matutina hora que os olhos pousa
    nas janelas deste poema, cantando paisagens
    cintilando á minha alma.
    O poema que sabe das rosas e espinhos,dos vidros
    de esperanças,da retina cheia de vida,dos olhos de uma poetisa, que dos dedos nascem palavras alvas,palavras pétalas, palavras azuis, batendo asas. no univerno interno de quem ler este poema sucessivos de outros poemas posteriores há cantar, há cantar...

    Para ti minha amiga, este poema inspirado no seu poema belo.

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  2. Dizer que gostei, certamente soará como uma velha música em seus ouvidos; Dizer que me identifiquei, talvêz lhe agrade pela conquista de mais um admirador; Dizer que me emocionei é bem provável que se lhe abra o sorriso de satisfação; Mas confessar-lhe os momentos de enlevo que vivencio ante a ternura de suas palavras que brincam e envolvem sentimentos tão pessoais, universalizados pela beleza das visões autorais, certamente lhe proporcionarão, mesmo que num relance tímido, a real dimensão do que nos oeferece de forma tão dadivosa. Resta-me agradecer-lhe... PAOLO.

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