Quisera eu intimidar teu pranto
forrar-te inteiro, buscar-te inverso
cobrir de luz, florir teus cantos
e de sorrisos pôr-te imerso
Transpor tua sombra na alva lua
dar-te o momento não vivido
acender lamparinas em toda rua
ressuscitar teu peito adormecido
Oferecer-te meu olhar compadecido
forjar teu leito, lençol molhado
de rosas brancas, brancos tecidos
entregar-te enfim, meu ninho alado
Perdoes então, ânsia que sustento
de versos velhos e rimas falhas
e eis aqui, minha alma em teu vento
com tuas tristes iniciais cravadas
Aceites enfim, esse amor que socorre
primordial latejo, respiração precisa
alimento teu, impulsão que me move
encontrarás teu destino morando em minha vida...
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