Sentada à beira do caminho, fitei
o céu... Meu olhar estremeceu ao ver aquele clarão, que de tão azul, doía...
Porque não ouvimos o barulho do vento e estamos sempre atentos às magoas
recebidas? Que distração é essa que nos encarna e nos deixa reféns de não viver
os detalhes, os minutos, os suspiros? Há de se ter resiliência e evidenciar o
bem que nos ronda silencioso e perfeito. Buscar a leveza de todos os Sins
diários e a beleza das emoções que explodem a cada momento. A nobreza de SER é
árdua, mas vem bordada em nosso peito e pulsa numa cadência perfeita, como a
ação de respirar para o compasso de um canto. As lágrimas existem, mas sempre
secam e olhos secos enxergam melhor. Nas verdades, nos degraus e nas gavetas de
cada coração, sempre acharemos as saídas, assim como nos vãos, onde também
nascem flores...
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