Perdoa minhas cinzas...





Perdoa-me se não te alcanço
é que tu vives em mim, encaixado
deixando meu ar rarefeito
Teu cheiro em mim, roubado
Teu riso me alimenta o peito

Meus sonhos são todos teus
lembranças doces vividas
como chuva mansa a vagar
bocas juntas imersas, caídas
doçura tamanha, teu olhar...

Ilusão seria o esquecimento
tentar não permanecer refém
Em ti, derramo meu infinito
nos meus olhos, tu me mantém
explodem luzes no que sinto

Por vezes derreto minhas cinzas
derramadas como folhas que caem
e correntes tilintam onde eu for
mas me inverto e mergulho mais
e renasço como fênix em teu amor...

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