Ruas acabadas que sozinha percorro
andando em vãos abertos
construídos pela vida
caminhos negros que me dôo
pedaços de sonhos deixados nas quinas
Sinais de clausura do quadrado imenso
saídas escuras acendem a chama
olhares gritados adornam o medo
flores alvas de manhã cedo
teimosia de quem ama
Luzes lilases se acendem na aurora
meus pés cansados sorriem de alegria
solidão não teme, aflora
olhos fechados
esperança aberta
agonia...
Nesse labirinto de ilusões claras
buscarei o que me foi dado
sou mão pequena que quer o mundo
sou a esperança contida no tudo
sou a alma do soldado
E as saídas hão de estar na porta de um amor imenso...
E eu chegarei lá...
E chegarás grande poetisa.
ResponderExcluirAh,como é bom ler-te e me vislumbrar sempre
uma bela poesia colhida de seu luzente jardim
que efluvia sempre bons bálsamos lidos á cada
pétala de suas rosas-versos.
O mundo é pequeno para emoções grandes que muitas
na cabe no peito,o mundo talvez seja grande nossos pés pequenos, de passos grandes do tamanho que queremos.
O mundo em que vivemos é uma desordem de valores opacos.Mas nosso mundo que rodeia nossos olhares se tranforma com os dedos,com nossas almas-pássaros,em paisagens de poesia modificando o redor.
Sua poesia é bela,carrega toda uma emoção que os olhos pulsam e avisa á alma que também sente.
Um grande abração grande poetisa, anjo azul.