Há de se esperar a tal felicidade... Ela deve estar vagando ao nosso redor esperando o momento exato de nos invadir. Mas há tantos abraços não dados e tanta displicência em nosso trato. Tantos minutos de um sol que nem vemos, tantas as vezes que nem sentimos o vento. Olhos que se abrem todas as manhãs, cheios de vida e que nada enxergam a não ser o próprio reflexo e a pura ingratidão em não notar uma estrela, não sentir a chuva que cai apenas para que possamos tê-la... Tão lindo aquele amor incessantemente buscado, mas que nunca foi dado. E naquele jardim perceber que, se as flores não nasceram, não foi falta de sorte, foi por nunca termos plantado nenhum sorriso deixando nosso solo ir à morte. Um céu imenso se abre todas as noites, mas para ver a lua é preciso olharmos para o alto. E deixarmos a alma dar um salto. Vestir-se de infinito é preciso... Ser o que somos, não o que eu digo... Não há de se esperar a felicidade... Há de se saber que somos pura música a ser ouvida, somos poesia recitada, somos amor que levita em qualquer estrada... E a felicidade? Ela já te invadiu, toda tua alma já tomou, escorre viva em teu peito e você nunca notou!

Ka Santos

2 comentários:

  1. Um domingo cheio de amor, paz e coisas boas.
    feliz dia das mães
    Beijos
    Mary.

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  2. Delicado e profundo.
    Bom ter amigos que nos inspiram,
    trazendo o ar fresco da felicidade.
    Parabéns
    Célia Duarte

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