Perdoa-me por esse amor que sustento
Insubjugável verso, decifra rima insana
Insubjugável verso, decifra rima insana
Carrega os ares azuis de um leve vento
Provisionado fica, doçura tamanha...
Nunca foi paixão, quiçá teve começo
Perdura por vidas ansiando a chama
Sem substantivos ternos, emoção sem acentos
Um dilúvio claro, luzes que emana
Coração valente suporta esse todo
Peso adquirido, amplidão tão querida
É um canto afável, irremediável fogo
Presente divino, granjeado à vida
Perdoa-me então, óh amor que socorre
Primordial latejo, respiração precisa
Alimento meu, impulsão que me move
És nexo vital, és minha vida...
Ka Santos
Muito bom. Mesmo.
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