No canto, um sofá...
No ar, apenas silêncio
E nessa morada fria
Beirava-se a imensidão do nada
As luzes nunca se acendiam
E as janelas estavam enferrujadas
O cheiro era de ontem
E os dias estavam sem sol
Nas paredes, retratos velhos
E nos armários, criavam-se pequenos monstros
Uma cama vazia
Um relógio sem pilha
Algumas trincas moravam no telhado
O verde do jardim havia ido...
O som da campainha nunca fora mais ouvido
E no meio dessa inerte vida
Minha alma visitou o sótão dos meus dias
E não se entristeceu...
Percebeu que, mesmo assim
Na ante-sala de meus sonhos
Ainda planto flores...
Ka Santos
Amei amei amei...meu Deus!!!Você é maravilhosa, escreve divinamente!Beijo grande, querida! Seu blog é demais!R***
ResponderExcluirKa
ResponderExcluirBom dia
Meu fraco é o poema, ele tem o dom de me emocionar e as suas são maravilhosas.
Um lindo domingo!
Beijos:*